Este blog mostra os trabalhos de Ana Rita Correia, uma artista multi-facetada que teima em se reinventar, abordando muitas áreas, desde a pintura, ilustração, escultura, vídeo, cinema de animação, fotografia, música, enfim, o que os estúdios Zabelinha conseguirem produzir.
Os Estúdios Zabelinha (o nome é uma homenagem à minha avó) são um espaço imaginário de produção, actualmente mais activos na área da pirogravura, aplicando a ilustração e misturando outros materiais.
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Biografia
Ana Rita Correia nasceu em Angola em 2 de maio de 1975, viajou nesse verão para Lagos, Algarve, e lá fez os estudos até ao secundário. Nos anos seguintes. Frequentou 1 ano de design gráfico na ARCO, em Lisboa, e com uma bolsa da CM Lagos no 1º ano, licenciou-se em artes plásticas na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha, iniciando então as primeiras experiências na área do som criando bandas sonoras e sons experimentais.
Iniciou a sua atividade profissional no CASLAS, em Lagos em 2001, como monitora e formadora, e em 2008 iniciou a atividade letiva no 3o ciclo e secundário, desenvolvendo a atividade de cinema de animação e dinamizando o festival DIGIDANTAS na Escola Secundária Júlio Dantas, em Lagos.
Em paralelo realizou uma exposição coletiva, em 2009 no armazém regimental de Lagos abordando a azulejaria, participou na MALA, mostra de artes de Lagos de 2006 a 2011, realizou filmes de stop-motion, criando as suas bandas sonoras e efeitos, Em 2012 foi selecionada para o Caminhos do Cinema Português XVIII, e foi atribuído o 2º e 3º lugar na Sévídeo edição 2012, colaborando então com a SPEAKY TV. Nesta altura aprofundou as experiências/composições sonoras a partir de ruídos.
Reside na moita desde 2017, realizando através do programa Moita-Património o projeto “Percursos Sonoros”, uma edição em CD com ilustrações, recolhas de campo na área fluvial e criando composições a partir dessas recolhas. Realizou no Centro de Experimentação Artística ateliers de escuta criativa e cinema de animação.
Iniciou depois ilustrações com pirogravuras incorporando outras técnicas, como a modelação e aguarelas, abordando referências locais, tradicionais, mantendo um mundo fantástico e peculiar.
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Ana Rita Correia 